Texto: DECRETO Nº 307, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2019. . Consolidado até o Decreto 907/2024 . Vide Portaria 038/2021/SEDEC: Define o procedimento de verificação do cumprimento de contrapartidas . Resolução 104/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 113/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 140/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 141/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 145/2022/CODEM: Aprova cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 146/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 150/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 151/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 157/2022/CODEM: Aprova cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 158/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 162/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 169/2022/CODEM: Aprova cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 170/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 180/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas . Resolução 187/2022/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 188/2022/CODEM: Aprova o cumprimento parcial das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 217/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citadas. . Resolução 224/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada. (revogada) . Resolução 231/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada. . Resolução 242/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada. . Resolução 257/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada. . Resolução 262/2023/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada. . Resolução 290/2024/CODEM: Aprova o cumprimento integral das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas, em favor das empresas citada.
CONSIDERANDO o Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso, definido pela Lei n° 7.958, de 25 de setembro de 2003;
CONSIDERANDO que a Lei Complementar n° 631, de 31 de julho de 2019, modifica procedimentos encartados na Lei n° 7.958/2003;
CONSIDERANDO que o Decreto n° 288 de 5 de novembro de 2019 passou a regulamentar o Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso definido na Lei n° 7.958/2003 em conformidade com as alterações dadas pela Lei Complementar n° 631/2019, bem como revogou o Decreto 1.432/2003;
CONSIDERANDO que os contribuintes enquadrados nos módulos do Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso, nos termos da legislação vigente até 31 de dezembro de 2019, não estão dispensados do cumprimento das obrigações previstas na legislação e em seus instrumentos concessivos, ainda que encerrados;
CONSIDERANDO que as obrigações de natureza não tributária previstas na legislação e nos instrumentos concessivos editados nos termos vigentes até 31 de dezembro de 2019, inobservadas pelo contribuinte, poderão ser convertidas em obrigação substitutiva, D E C R E T A: Art. 1° Este Decreto trata do procedimento a ser instituído para a comprovação do cumprimento das obrigações de natureza não tributária, bem como das contrapartidas previstas na legislação e nos atos concessivos dos benefícios fiscais vinculados ao Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso, definido pela Lei n° 7.958, de 25 de setembro de 2003 e seu regulamento, nos termos da redação vigente até 31 de dezembro de 2019.
Parágrafo único As disposições deste decreto se aplicam aos contribuintes cujos benefícios foram prorrogados nos termos do artigo 25 da Lei Complementar n° 631/2019, bem como aos demais beneficiários enquadrados nos módulos do Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso instituídos pela Lei n° 7.958/2003, nos termos da legislação vigente até 31 de dezembro de 2019. Art. 2° Caberá ao Conselho de Desenvolvimento Empresarial - CEDEM, subsidiado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico - SEDEC, a avaliação e a quantificação do cumprimento das exigências de que trata o artigo 1°.
§ 1° Para a comprovação do cumprimento das obrigações de natureza não tributária pelos beneficiários de que trata o artigo 1°, os contribuintes deverão apresentar, quando solicitado pela SEDEC, os seguintes documentos: I - cópia do Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado do Exercício referentes ao ano em que iniciou a fruição dos incentivos fiscais concedidos e do último ano; II - demonstrativo dos resultados dos produtos incentivados, contendo os valores de vendas realizadas com fruição do incentivo fiscal e os valores dessas vendas, caso não houvesse a aplicação do incentivo fiscal, bem como a estimativa dos custos sem o respectivo incentivo fiscal; III - cópia dos comprovantes de entrega dos arquivos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED e a Relação Anual de Informações Sociais - RAIS do período de fruição do incentivo; IV - relação dos investimentos realizados em ativo imobilizado do período de fruição do incentivo, informando o ano da respectiva imobilização; V - comprovantes da observância das demais condições, obrigações e contrapartidas previstas na legislação, na carta consulta e no instrumento concessivo, durante o período de fruição do benefício.
§ 2° A hipótese de não cumprimento das exigências de que trata o artigo 1° incorrerá na aplicação de obrigação substitutiva quantificada nos termos do artigo 3°. Art. 3° A obrigação substitutiva consistirá em recolhimento pecuniário ao Fundo Estadual de Equilíbrio Fiscal de Mato Grosso - FEEF/MT em percentual de contribuição calculado sobre o valor do benefício fiscal efetivamente utilizado no período de fruição, limitado a: I - 5% (cinco por cento), para pagamento em 48 (quarenta e oito) meses; II - 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento), para pagamento em 12 (doze) meses; III - 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento), para pagamento à vista.
§ 1° O recolhimento pecuniário corresponderá ao valor que resultar da aplicação do percentual de que trata o caput deste artigo sobre o total do ICMS exonerado ou a da diferença do referido imposto que deixou de ser recolhida em virtude do benefício fiscal, após a compensação dos créditos fiscais.
§ 2° Para fins de cálculo e quantificação do valor das contrapartidas de que trata este decreto, serão consideradas 12 (doze) obrigações, com a atribuição de até 10 (dez) pontos para cada uma, totalizando 120 (cento e vinte) pontos, conforme segue:
§ 4° A SEDEC apurará o percentual aplicável ao caso, de acordo com o disposto no caput, no § 1° e nos incisos I a V do § 3° deste artigo, e o informará à Secretaria de Estado de Fazenda - SEFAZ, solicitando que esta efetue o cálculo do valor devido ao FEEF, na forma prevista no inciso VI do § 3° também deste preceito.
§ 5° No prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da solicitação, a SEFAZ deverá remeter à SEDEC as seguintes informações: I - o valor total do benefício fiscal usufruído no período de fruição, acrescido dos juros de mora previstos no artigo 922 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212/2014, calculado até o mês em que for prestada a informação; (v. art. 1° da Lei n° 12.358/2023, combinado com o art. 1° do Decreto n° 762/2024 - efeitos a partir de 1° de março de 2024) (Nova redação dada pelo Dec. 907/2024, efeitos retroagidos a 1º.03.2024)
§ 6° Após a definição dos valores, a SEDEC notificará o beneficiário para que, no prazo de 30 (trinta) dias úteis, se manifeste quanto às obrigações não cumpridas e aos valores da obrigação substitutiva calculados nos termos deste artigo.
§ 7° Transcorrido o prazo de manifestação pelo contribuinte, o processo será encaminhado para deliberação do CEDEM, que será formalizada mediante edição de resolução.
8° O valor devido ao FEEF, apurado conforme definido no inciso II do § 5° deste preceito, deverá, ainda, ser acrescido dos juros de mora previstos no artigo 922 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212/2014, calculados em relação ao período, na data em que for formalizado o Termo de Confissão de Dívida a que se refere o artigo 4°. (v. art. 1° da Lei n° 12.358/2023, combinado com o art. 1° do Decreto n° 762/2024 - efeitos a partir de 1° de março de 2024) (Nova redação dada pelo Dec. 907/2024, efeitos retroagidos a 1º.03.2024)
§ 2° Mensalmente, o valor de cada parcela a ser registrado na EFD do contribuinte, nos termos do § 1° deste artigo, deverá ser acrescido dos juros de mora previstos no artigo 922 do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n° 2.212/2014, referente ao período compreendido entre o mês da formalização do Termo de Confissão de Dívida e o mês de competência a que se referir o arquivo da EFD. (v. art. 1° da Lei n° 12.358/2023, combinado com o art. 1° do Decreto n° 762/2024 - efeitos a partir de 1° de março de 2024) (Nova redação dada pelo Dec. 907/2024, efeitos retroagidos a 1º.03.2024)
§ 6° O contribuinte perderá o direito de fruir dos benefícios fiscais, em razão da respectiva suspensão, a partir do primeiro dia do mês seguinte ao que vencer o prazo estabelecido no § 5° deste artigo.
§ 7° Restabelecida a regularidade fiscal, o contribuinte somente poderá voltar a usufruir dos benefícios fiscais a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da respectiva regularização.
§ 8° Fica dispensado o reconhecimento de firma no Termo de Confissão de Dívida exigida no inciso III do caput deste artigo nas seguintes hipóteses: (Acrescentado pelo Decreto 1.050/2021) I - quando for assinado por meio de certificação digital; II - quando for assinado diante de servidor da SEDEC, hipótese em que deverá ser lavrada sua autenticidade no próprio documento, pelo responsável pela recepção das declarações. Art. 5° Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de então. Palácio Paiaguás, em Cuiabá - MT, 28 de novembro de 2019, 198° da Independência e 131° da República.