Texto: DECRETO Nº 625, DE 19 DE OUTUBRO DE 1999. Introduz alterações no Regulamento do ICMS. O GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 66, inciso III, da Constituição Estadual, D E C R E T A: Art. 1º Fica acrescentado o artigo 64-O ao do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 1.944, de 06 de outubro de 1989, com a redação que segue: “Art. 64-O No período de 1º de novembro até 31 de janeiro de 2000, aos estabelecimentos frigoríficos que promoverem saídas de carnes e miudezas frescas, refrigeradas ou congeladas, da espécie suína, bem como de produtos resultantes do seu processo industrial, fica concedido crédito presumido nos percentuais adiante indicados, aplicados sobre o imposto devido nas referidas operações: I – operações internas: 58,823% (cinqüenta e oito inteiros e oitocentos e vinte e três milésimos por cento); II – operações interestaduais: 83,333% (oitenta e três inteiros e trezentos e trinta e três milésimos por cento). § 1º O benefício previsto no inciso I não se aplica às operações internas com os produtos elencados no artigo 32, inciso XIX, alíneas a, item 2, e b, itens 5 e 6. § 2º Nas operações interestaduais com carnes e miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, da espécie suína, a utilização do crédito presumido de que trata o caput exclui a fruição do benefício concedido em relação aos mencionados produtos pelo artigo 64-M deste Regulamento. § 3º Exclusivamente para os efeitos do cálculo do benefício de que trata este artigo, o valor do imposto incidente sobre a parcela relativa ao custo do frete, ainda que a operação seja realizada com preço CIF, não será considerado como imposto devido. § 4º Para fins de comprovação da base de cálculo do benefício, nas hipóteses em que as saídas dos produtos forem efetuadas com preço CIF, o remetente deverá, na Nota Fiscal que acobertar a operação, demonstrar a formação do preço, informando o valor do frete no campo próprio, em separado do valor da mercadoria. § 5º Somente farão jus ao benefício previsto neste artigo os estabelecimentos que comprovarem: I – regularidade de suas obrigações tributárias, principal e acessórias, para com o Estado de Mato Grosso; II – propriedade de parque industrial compatível com a atividade; III – registro no Serviço de Inspeção Federal – SIF do Ministério da Agricultura e do Abastecimento – MAA. § 6º A fruição do benefício conferido nos termos deste artigo é opcional e sua utilização implica: I – renúncia ao creditamento do imposto relativo às entradas tributadas, bem como ao crédito previsto no artigo 9º do Decreto nº 888, de 15 de maio de 1996; II – aceitação como base de cálculo dos valores fixados em listas de preços mínimos, divulgadas pela Secretaria de Estado de Fazenda, quando houver; e III – obrigatoriedade de manutenção do nível de emprego. § 7º Perderá o direito à fruição do benefício o estabelecimento frigorífico que deixar de adquirir, ou dificultar a aquisição de rebanho suíno para abate, nos termos do Programa “Granja de Qualidade”, instituído pelo citado Decreto nº 888/96. § 8º Ao benefício previsto neste artigo aplica-se, ainda, o disposto nos §§ 5º e 6º do artigo 64-D. Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de novembro de 1999. Art. 3º Revogam-se as disposições em contrário. Palácio Paiaguás, em Cuiabá-MT, 19 de outubro de 1999, 178º da Independência e 111º da República.