Texto INFORMAÇÃO Nº 119/2015 – GCPJ/SUNOR ..., empresa situada na ..., ... em .../SP, inscrita no CNPJ sob o nº ... e não inscrito no Cadastro de Contribuintes de Mato Grosso, formula consulta sobre o tratamento tributário conferido às operações interestaduais com os produtos “fios, cabos munidos de peças de conexão para tensão não superior a 1000V”, classificados no código NCM 8544.42.00, considerando que não se encontram arrolados no Protocolo ICMS 41/2008. A Consulente informa que atua como fabricante de materiais elétricos e eletrônicos para veículos automotores, excetos baterias, e que produz “fios, cabos munidos de peças de conexão para tensão não superior a 1000V”, classificados no código NCM 8544.42.00 e efetua operações de vendas interestaduais do Estado de São Paulo para o Estado de Mato Grosso. Interpreta que os produtos em comento não estão arrolados/ e ou descritos no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/2008, e, assim, tem dúvidas quanto à aplicação do regime de ICMS por Substituição Tributária nas referidas operações. Transcreve o inciso 1º da cláusula primeira do Protocolo ICMS 41/2008. Ao final, apresenta o seguinte questionamento: 1 - A consulente deve aplicar o regime de ICMS por Substituição nas operações de vendas interestaduais para contribuintes mato-grossenses com os produtos “fios, cabos munidos de peças de conexão para tensão não superior a 1000V”, classificados no código NCM 8544.42.00, mesmo que não se encontrem arrolados/ e ou descritos no Anexo Único do Protocolo ICMS 41/2008? É a consulta. Esclarece-se, de início, que a presente consulta foi protocolizada nesta SEFAZ/MT em 22/07/2014, de forma que a fundamentação e as respostas às questões apresentadas terão por base a legislação vigente naquele período. Em consulta ao Sistema de Cadastro de Contribuintes da SEFAZ/MT, verificou-se que a Consulente não está inscrita no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado de Mato Grosso. Para análise da matéria, necessário destacar que o Protocolo ICMS 41/2008 dispõe sobre a substituição tributária nas operações com peças, componentes e acessórios, para veículos automotores e outros fins, conforme se verifica pela redação da cláusula primeira, abaixo: